novembro 11, 2007

Ingresso difícil

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A Ingresso Fácil tá complicando a minha vida. Já tentei comprar as entradas para o jogo do Grêmio no Morumbi nos postos de vendas de praxe... e não vendiam.

No site da empresa... e não vendiam.

Pelo call center, mas antes mesmo de dizer qual ingresso eu queria comprar quebraram minhas pernas. A voz na URA avisava que só estavam vendendo para usuários já cadastrados! Assim não dá!

novembro 05, 2007

Twitter Updates

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Comecei a me situar melhor nesse universo do Twitter. Até aprendi a inserir as atualizações no blog! Reparem a novidade na lateral. E sigam-me os bons ;)

novembro 03, 2007

RSS

O Ministério da Saúde do Ego dos Blogueiros adverte: RSS faz mal à auto-estima. Ninguém comenta!!! Sequer aparece a visita no contador hehehe

Bom fim de semana a todos!

outubro 29, 2007

Carbs

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Trilha para torturar quem está cortando os carboidratos para o verão:

"Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão
Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho
Tão gostozinho, gostozinho, gostozinho
Quero mais um, mais um!

É tão cheiroso e macio tão saboroso, um arrepio
Se eu fosse manteiga
Derretia num instante
Ah! Sim, Assim.

Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão
Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho
Tão gostozinho, gostozinho, gostozinho
Quero mais um, mais um!"

outubro 28, 2007

Ultimamente...

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Bem, caros amigos. Não ando assídua, eu sei. Pode não parecer, mas isso tem justificativa. A menos que eu comece a fazer resenha de um ou outro filme que andei assistindo, não há nada de muito legal (muito menos sacana) acontencendo na minha vida. Meus amigos tampouco têm me atualizado para uma inspiraçãozinha solidária, mesmo que fosse para uma crônica fictícia.

Enfim, me recuso a escrever sobre o vazio. Juro que me esforço, mas se não vem a idéia de um texto, então não vem. Lembrem-se que eu sou loira, logo, sugiro que sejam pacientes na espera de que uma idéia minimamente aceitável adentre essa cabeça e encontre o caminho sob minha cabeleira quase dourada.

Por ora, lanço o convite a todos que tem alguma esperança que eu possa ter algo de interessante para dizer nessa minha fase tediosa a me seguirem (é isso mesmo!) no Twitter, um microblog que acabei aderindo recentemente, onde em mensagens curtas, de até 140 caracteres, os usuários atualizam sua rede (ou "seguidores") sobre o que estão fazendo, pensando, etc.

Consegui a façanha inédita de não encontrar um usuário com meu nome já registrado por lá. Então vocês me encontram buscando por paulapereira mesmo.

outubro 04, 2007

Lúgubre

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Depois do nosso longo relacionamento de sete anos, ontem à noite ele deu seu último suspiro. Quase dói saber que de agora em diante nunca mais ele voltará a estar aos meus pés. Sei que pode parecer um sentimento mesquinho, mas a verdade é que me habituei a tê-lo sempre ali, à disposição, toda vez que me conviesse. Era tão certo, tão cômodo, tão fácil.

Eu era apenas uma menina de 17 anos quando tudo começou. Um convívio que parecia que iria acabar tal qual começou, movido pelas circunstâncias daquela viagem à Salt Lake City. Mal tínhamos nos conhecido e num intervalo de menos de uma semana já exploramos o Zion juntos. Foi mágico e inesquecível! Lembranças que agora ficarão restritas à memória e em algumas fotos que guardei.

Compartilhamos muitos momentos. Ele sempre esteve lá, firme e forte, sem qualquer recompensa, me acompanhando e apoiando quando tentava recuperar minha auto-estima em incontáveis horas de muito esforço na academia ou em qualquer outra atividade que por fase ou por gosto eu decidisse experimentar.

Mas com o tempo, como acontece com toda gente, nossa relação se desgastou. E com ela assisti ele definhar pouco a pouco.

Foi ontem, no exato momento em que tentava me desvinciliar dele, pisando o direito com o pé esquerdo, que ele se foi de vez. A certeza do fim veio com a visão da minha meia no pé ainda calçado, entre a sola desmaiada e a estrutura de tecido que dava a ele identidade.

Adeus, Spalding! Goodbye tênis querido, foi bom enquanto durou.

setembro 26, 2007

Stoned

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Tem assessor de imprensa que só pode ser usuário de ecstasy ou coisa que o valha. Eu me recuso a acreditar que alguém em sã consciência, que jamais te viu na vida, possa realmente ter a cara de pau de ligar, na maior intimidade, chamando de amada ou de amor e ainda achar que vai ter algum sucesso com isso. "Menas" galera.

setembro 20, 2007

Eu??? Onde? Como? Quando?

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A Academia Brasileira de Neurologia diz que amanhã, 21 de setembro, é o "Dia Nacional do Alzheimer”. Pois é, haverá inclusive uma campanha de prevenção no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, das 10h às 22h, mas talvez até a oportunidade o público-alvo já não se lembre mais disso.

Eu discordo, para mim é domingo. Todos os domingos, quarta-feiras de cinza, primeiro de janeiro, etc. são dias propícios para se ter brancos e não fazer a mínima idéia do que aconteceu na noite anterior. É tudo muito simples. Não sei, não lembro, não fiz. Viu?

É, o esquecimento tem lá suas conveniências, mas piadinhas más com velhinhos doentes à parte, saca só se a relação de sintomas do Alzheimer não tem tudo a ver com as experiências de amnésia etílica:

- Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes;
- Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., dificuldadepara encontrar palavras);
- Dificuldade para realizar tarefas habituais;
- Desorientação no tempo e no espaço;
- Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica;
- Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e parareconhecê-los;
- Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia;
- Problemas de sono: troca o dia pela noite;
- Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.);
- Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);
- Problemas motores, nas fases avançadas: dificuldade de locomoção, etc.;
- Perda do controle das necessidades fisiológicas, nas fases avançadas.
- Dificuldade para deglutição, nas fases avançadas.

Qualquer semelhante é mera coincidência. Tá vendo? Ou eles observaram um bando de velhos bêbados ou isso é que consumir a juventude intensamente. Alguém se identifica?

setembro 12, 2007

Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima

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Caí de bunda no vestiário feminino. Pronto, contei. Estava seminua, de cabelos molhados, enrolada só numa toalha, coisa que seria até muito sexy se não fosse trágico. Caí e doeu. Muito.

Daquelas dores de dar vontade de chorar aquele choro tipo sirene e chamar a mãe para soprar a ferida. Foi assim mesmo que estava me sentindo. Feito criança, como medo de olhar, mas com aquela certeza dolorida de que ia sangrar.

Foi assim. Minha porta ficava na metade de baixo do armário. Agachei para pegar as minhas tralhas, desequilibrei uma, duas vezes, na terceira cambaleada não deu para evitar. Estava lá, estatelada no chão e como se não bastasse o ridículo da cena, aquilo ardia, e como ardia!

Não, não se preocupem. Sentar ainda consigo numa boa. O incidente não foi na região, a toalha era macia. O que acontece é que tinha armários atrás de mim com seus buraquinhos de ferro para passar o cadeado, em relevo, óbvio. Bateu rasgando a carne no braço direito, perto do cotovelo.

É engraçado como a gente cresce e esquece dos acidentes de infância. Daquelas feridas que vão criar casquinha e ficar roxas e depois amarelas por muito tempo. Era corriqueiro, mas passou e agora parece que não é mais permitido, é deselegante.

Levantei rápido, engoli o choro, botei a roupa e fui para casa. Gente grande não é dessas coisas.

agosto 13, 2007

Questão para o Yahoo! Resposta

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Mensagem de banheiro: "Por favor, não jogue papel higiênico dentro do vaso sanitário (a descarga não leva o papel)".

Tudo bem, eu não vou jogar, essa nunca foi a minha intenção, mas, no duro, tá aí uma coisa que eu nunca entendi. Como pode??? Que preconceito é esse com o pobre do papel?


Sempre fiquei com remorso quando acidentalmente vi o papel caindo ali, na privada. Como se, de repente, tudo que foi pudesse voltar por minha causa. Não lembro disso ter acontecido e confesso que sempre foi um alívio.

Fala sério, descarga leva tudo quanto é merda, por quê raios não leva o papel higiênico? Alguém pode me explicar?


julho 21, 2007

Qual é a música?

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Isso é que é tirar música de ouvido! Vejam só a anotação que acabo de encontrar ao lado do computador aqui em casa. Uma obra-prima! Inacreditável. Juro que não é piada.

Um doce para quem acertar a música:

“Ai clôs mái áies, onli fôr in moment end moments is góin
Ol mái drims péss bifôr mái áies in curiosarí
Dâst ãnde wend
Aldei ar is dâst ãnde wend
Seim old sóng
Diêist in drop …”


Tô bem arranjada de família, fala sério!

julho 17, 2007

Estúpida

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"Mensagem apagada. Não existem mais mensagens. Para ouvir mensagens digite 1..."

Ai, jesuis, dai-me paciência para a burrice tecnológica, afe!

julho 16, 2007

E o bambu?

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A Zorba acaba de lançar no mercado brasileiro um cueca ecologicamente correta: a Zorba Bambu, produzida com as fibras do dito cujo.

Com venda exclusiva no Wal-Mart durante os três primeiros meses, a fabricante afirma que a novidade dificulta a proliferação de bactérias, mantém a temperatura do corpo, absorve melhor a umidade e facilita a transpiração.

É no mínimo curioso. Agora basta saber se ao invés de bactérias as cuecas não passam a estar mais sujeitas a formação de fungos e pragas. Vocês sabem, cogumelos, limas, formigas, gafanhotos, e por aí vai.

Já pensou? Será que tem que regar? E no varal? Elas secam ou fazem a fotossíntese? Dariam alergia ou urticária? Tá aí um bom motivo pro macharedo justificar as coçadas de saco e afins. Uma coçada verde, sustentável!

Ah! Falando em bambu, alguém mais lembrou do Silvio Santos? Aquela menina daria ou não daria uma perfeita garota propaganda?

Parece que ativistas do Greenpeace tinham topado fazer o teste das cuecas, mas deram para trás assim que perceberam que a produção poderia pôr em risco a nutrição dos pandas já ameaçados de extinção. Na falta de voluntários, a marca estuda um patrocínio no Fantástico, na esperança de que então Gabriel Moojen experimente e mostre ao telespectador brasileiro as cuecas do "Mundo de Valentina".

É esperar para ver. Se alguém mais se prontificar a provar, por favor, nos relate a experiência.

julho 09, 2007

Novo nicho

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Sex sells, não tem jeito. Depois de muito recusar ofertas em porta de balada do tipo “tia, compra uma bala, só para me ajudar”, isso quando não é flor, ou chiclete ou chocolate e por aí vai, finalmente ouvi algo diferente e mais útil.

O garoto vinha atravessando a Atílio Innocenti e já oferecendo.

- Vai um chiclete?
- Não.
- Um cigarro?
- Não.
- Camisinha?

Eu tive que rir. Essa eu nunca tinha ouvido. Esse guri tá no caminho certo! Pensei.


Nunca percebi o potencial que a mercadoria tinha para o mercado de ambulantes de saída de festa. Muito, muito providencial.

Não comprei nada, como de costume, mas valeu pelo clique. Fiquei surpresa e tirei o chapéu para ele, afinal, gente bêbada, esquecida e irresponsável é o que não falta nessas ocasiões.

Outro dia passo por lá de novo, só pra saber como andam os negócios. Bom, agora vocês já sabem. Se algum dia estiverem pela Vila Olímpia e forem pegos desprevenidos, fiquem tranqüilos. Há de ter um garoto logo ali na esquina, feliz em quebrar o galho numa hora dessas.


julho 02, 2007

Para sempre bergamota

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Como assim Gabriel Moojen??? Em rede nacional, apresentando o Mundo de Valentina no Fantástico, com uma puta oportunidade de expandir o vocabulário do brasileiro nas mãos, vai à feira e me fala "mexirica"??? Gaúcho que é gaúcho fala bergamota, oras!!! Eu protestooo!

O que é isso? Estava no contrato renegar as origens? Ou será que foi duro demais pensar que possa faltar um dia bergamota para a pequena Valentina e aí, simplesmente, foi melhor achar que só faltará no mundo a tal da mexirica. Neste caso, perdoado.

São dois pra lá, dois pra cá

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Ok, depois de dois anos e meio na babilônia fui pela primeira vez a um baile de formatura paulistano. É não muda muita coisa, exceto que por aqui os convidados é que acabam tendo que pagar fortunas para ir a uma festa dessas, mas tudo bem, formatura é sempre um barato.

Aquele povo todo fantasiado de gente civilizada, os suspiros de sobrevivência das valsas e das bandas esquisitérrimas, e é claro, o álcool - que rola à solta, como em nenhuma outra data.

Eu, obviamente, não me privei desse oba-oba, mas maior que a experiência antropológica de vivenciar o primeiro baile de formatura daqui foram as pazes que fiz com a Coca-cola.

Decidi acrescentar mais esse item a minha geladeira de solteira. Ok, ela descalcifica, engorda, dá celulite, mas estará, a partir de hoje, para sempre presente na minha vida. Por quê? A Coca-cola me salvou. Sim, para algum fim ela serve além de encher nosso sangue de um delicioso e absurdo teor de açúcar. A Coca-cola salva. É um santo remédio para a ressaca e melhor ainda para o enjôo dos excessos de doses de whisky e saquê.

Enfim, viva o seu lado Coca-cola. Eu já descobri o meu.

junho 22, 2007

Cândida, a marvada!

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"Não entrem agora no banheiro. Espalhei Cândida por todo ele!", alertava aos gritos, a faxineira da empresa.

Mas o que é isso??? Juro que eu fiquei assustada. Eu hein? Imaginei na hora a nojeira dos prostíbulos de época, ou quando a minha mãe mandava não sentar na privada de banheiros públicos, com medo de que pudesse contrair alguma doença venérea deixada ali no recinto.

Não era nada disso e eu sabia que não era, embora sempre me choque um pouco toda vez que escuto falar em Cândida. Afinal, quem foi o infeliz que resolveu batizar um produto com um nome fantasia desses? Algo tão limpinho com nome de fungo vaginal Argh!!! Que horror!

Aviso aos aventureiros do sul: Se por um acaso estiverem em São Paulo e algum anfitrião disser que ATÉ passou Cândida no banheiro só pra te recepcionar, não entenda como uma desfeita, que a intenção deve ser boa (não QBoa, mas enfim heheh). Ele provavelmente estará tinindo de limpo, à prova de contaminação!
E o pior é que vende esse troço, como vende! É sucesso há anos, tão sinônimo de água sanitária em São Paulo como são outros artigos nacionalmente como Modess, Bombril, Gilette e Maizena.

Ouvi já um explicação indignada do motivo óbvio do uso do termo. Cândida quer dizer branca, alva, o que faz sentido para uma água sanitária, mas convenhamos, quem usa "alva" e "cândida" no dia-a-dia? E o povão lá vai lembrar dessas coisas? Pra mim o produto continua tendo um nome asqueroso e perebendo. Argh!!! Que horror!

junho 15, 2007

Então, hoje o Balaio faz anos. Dois, aliás. Tá crescendo esse meu guri!

Se fosse um cachorro estaria em plena puberdade (isso se cães tivessem puberdade). Se fosse um homem, bem, provavelmente representaria o meu relacionamento mais duradouro.

Enfim, dois anos não é muito, eu sei, mas sou filha das mudanças e raramente alguma coisa tem uma continuidade ininterrupta tão longa como vem sendo o blog. O que digno de certo orgulho no fim das contas, por tanto, parabéns para nós! E a todos que lêem, deixo meu muito obrigada!

junho 03, 2007

Um lugar pra chamar de seu

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Poucas pessoas têm o privilégio de serem homenageadas com nomes de cidades, bairros ou mesmo ruas; quizás até canções e poesias.

Eu também não sou uma delas, mas descobri recentemente que há um distrito às margens do rio Água Verde, no pacato município catarinense de Canoinhas, ao norte do Estado, batizado de Paula Pereira.

O Orkut me disse isso, tá? Podem pesquisar. E é óbvio, eu fui atrás para saber mais sobre o assunto. Gente, eu pre-ci-so conhecer esse pedaço!

O tributo não foi a uma mulher, mas ao agricultor Francisco de Paula Pereira, que se instalou na região fundando o povoado de Canoinhas em 1888. Numa região de araucárias, a cidadezinha tem cerca de 51 mil habitantes e 1.143 Km², com a economia local movimentada pela erva-mate e pela madeira. O distrito Paula Pereira fica na área rural do município, mas é lindo e tem pelo menos 122 fãs no Orkut.

Ah! O Orkut também me disse que há uma comunidade chamada “Quem não ama a Paula Pereira”, que também não foi feita para mim. Enfim, tenho xarás bem mais populares no ciberespaço.





junho 01, 2007

Promoção

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Recebi essa do Christian Gois hoje:

"IMPERDÍVEL - Promoção de Viagem

Para ganhar uma viagem a Cancún é muito simples; basta responder às duas perguntas abaixo:

1) Quem na foto está com sono? 2) Quais são os gêmeos?


Boa sorte!"


maio 30, 2007

Cada vez mais em casa

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Se Paula não vai à Porto Alegre... bem vocês sabem o resto do ditado.

Acordei e vi o vidro do quarto embassado, sinalizando o frio que contrastava lá fora. Dez graus era a temperatura registrada nos termômetros paulistanos. Feliz da vida, abri o guarda-roupa e saquei um casaco de lã lindo, macio e quentinho que não usava desde que me mudei pra cá.

Pensei em preparar um mate para inaugurar minha cuia nova e levar para a galera provar e se aquecer no trabalho, coisa que só não fiz pelo adiantado da hora.

Separei meu maiô de natação (até porque 10° não é frio que espante um gaúcho das piscinas) e tratei de não esquecer a camisa do Grêmio (manga curta) em casa, afinal, hoje tem jogo do Tricolor pela Libertadores e a gurizada gremista se reúne toda semana num boteco para torcer, por vezes regados a Polar e Schimitt, soltando livremente nossos eufóricos "bah", "trilegal", "não rateia, tchê", entre outras expressões regionais.

Mal entro no carro e ouço um anúncio do show do Engenheiros do Hawaí. Papas da Língua também tem tocado muito pelas estações daqui e a Pastelina, para os mais chegados, já não é mais um snack desconhecido.

No trabalho, a Gabi diz estar com vontade de tomar um vinho e a Fabi, outra que já descobriu o prazer de lagartear ao sol no inverno, solta um comentário qualquer com um involuntário e acidental sotaque gaúcho, fruto do convívio, obviamente.

Enfim, precisa dizer mais? Estou me sentindo praticamente em casa.

maio 29, 2007

George Clooney é Pica-pau!

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Não, não se trata de um trocadilho maldoso. O galã não andou dizendo ser chegado num macho, nem tampouco flagrado com a boca na... botija, digamos. Embora, obviamente, esse texto só exista para não perder a piada.

Depois de Batman, o ator dará vida a divertida ave nas telas do cinema. Tá, também não é isso. Acreditem, o desenho animado que completa 71 anos hoje, divide o mesmo dublador com o George Clooney. Essa é que é a verdade.

E não pensem que o cara é um velhinho capenga. Estamos falando do médico, em pleno exercício, Marco Antônio Costa, que passou a emprestar a voz ao Pica-pau desde 1999.

Surpresos? Alguém percebeu a diferença desses tempos pra cá? Eu não. E o Silvio Santos ainda justifica não ter trazido os outros 2/3 dos episódios do Chaves para o canal porque o dublador do Seu Madruga morreu.

A voz do George é a de Marco mesmo, sem tirar nem pôr. Só resta saber se esse casamento vem desde os tempos áureos do ER, vulgo “Plantão Médico”. Já seria Marco o Dr. Doug Ross?

maio 28, 2007

Alerta vermelho

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Extra! Extra! Perguntaram se não estou grávida outra vez. Caramba, não é possível isso, viu! Fazia tempo, muuuito tempo que isso não acontecia, aliás, há uns cinco quilos atrás. Até onde meu auto-conceito me permite chegar, eu estava me sentindo bem, rumando à tão sonhada barriga sequinha que os sacrifícios da corrida prometem.

As pessoas são realmente muito sem noção, ou quem sabe invejosas, querendo acabar com o que resta da minha auto-estima.


O engraçado é que toda vez que esse infortúnio me apetece a observação maldosa vem de uma mulher feia. Muuuuito feia. Desta vez foi de um ser que lembra o Xuper Moderninho do Xou da Xuxa. Alguém lembra? Argh!!!

Tudo bem. Deixa pra lá. Ei de não ser rancorosa, devolvendo elogios do mesmo caráter. A natureza já foi cruel o suficiente para que eu tripudiasse e, além disso, talvez seja um alerta divino, um flashback, um cutuco na memória pra que jamais deixe a peteca cair outra vez, afinal o frio ameaça e é amigo chegado da preguiça e da gula. Valeu Moderninho!


maio 25, 2007

Coleguinhas

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Blogs sacaninhas, uni-vos! Fui apresentada essa semana para o Refluxo de Idéias, blog recente de um ex-prof de uma amigona minha. Segundo ela "eles só falavam de putaria, é a tua cara" hehehe

Tendo ela razão ou não, o fato é que dei algumas risadas e, por ora, será meu hóspede nos links do Balaio.

maio 23, 2007

Contra-senso

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Religiosos uma ova! Acabo de voltar de Porto Alegre e lá, em momentos sóbrios de prosa, soube de dois causos de cretinice beata.

O primeiro, por e-mail. Flavinha comunicava estar sem celular. Até aí tudo bem, trivial. Motivo: Teve o aparelho roubado na visita ao Papa em Aparecida. Pode isso? Ok, uma exceção, certo? Nada disso.

Tomo café da manhã com a mãe da Babi. Ela levanta, perambula pela cozinha, confabulando como resolver o problema da conta da água que está maior do que a de toda a vizinhança. Tinha acordado cedo e visto o reloginho rodando, com tudo em casa desligado. Nenhum vazamento, nenhuma torneira aberta e o próprio box seco como deserto.

Ouviu um barulho de água correndo do outro lado do muro. Era o tanque da vizinha freira. FREIRA!!!! A torneira saía do muro e o relógio dê-lhe a trabalhar. Jogou um verde e a freira se fez de louca. Tão pronto desligou a torneira não é que o relógio parou?

Decidiu. Ainda essa semana acharia alguém para cortar o cano.

maio 06, 2007

Contrata-se

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Abri o caderno Empregos da Folha de S. Paulo deste domingo e eis que vejo na página 11, seção de empregos procurados, o seguinte tijolinho:

______________________
BOQUETEIRO
C/exp. Ensino fundamental.
Fulana (11) 1234-5678*
______________________

Alguém se habilita?

maio 01, 2007

Há algo de sujo na outra face da maçã


Numa noite é um inocente papo quente com vinho, entre amigas, no dia seguinte me vejo cercada por pintos de plástico. Pois é, eu bem que tento me afastar desse universo promíscuo, mas de alguma forma carmática ele me persegue.

Estava lá, pendurada no meu pescoço em caracteres encarnados, a credencial que identificava: “Erotika Fair - a feira mais transada da América Latina!” Olha que gostoso? O que a gente não faz por uma amiga, hein?

Fui lá, firme e forte, fazer a solidária companhia à colega que pre-ci-sa-va ir àquela feira a trabalho. Ócios do ofício... de jornalista, entende?

“Por favor, de onde saem os ônibus para feiras?” – perguntou ela, discretamente, ao guarda que estava por perto. Com um sorrisinho sacana e aquela olhada de cima abaixo o sujeito disse: “É pra feira erótica?” Esperou a confirmação e só depois orientou, como se tivesse muitas vans saindo para feiras do Tietê.

Constrangimento pouco é bobagem e aquele foi só o primeiro. Chegando ao ponto, o naipe da galera que aguardava o frete: Pederastas, mulheres da vida, candidatos a sofrer de fortes crises de LER nos punhos, enfim, só gente fina. E nós, claro, naquele cortiço ambulante.

Roda, roda, roda, até que pára. Mal descemos da van e já se avista um motel-móvel estacionado na entrada, com projeções de cenas, quiçá, muito úteis para um residente de ginecologia. Gemidos e bate-estaca se misturam na trilha local. E lá estavam eles, os consolos, tão populares na decoração e na oferta como as bolinhas de natal no fim do ano.

E os shows? Esperava encontrar na programação propostas mais teóricas e menos empíricas, mas não. Havia um festival de darkrooms: “fantasias eróticas”, “massagem erótica”, “sodoma”, “show de lésbicas”, “show de sexo explícito”, “labirinto do prazer”, hipnose, sala de voyerismo, homens de sunga e capinha preta pelos corredores e por aí vai. Uma visão do inferno, algo para episódio de Além da Imaginação.

A barbárie dali tinha transformado toda a nossa malícia convicta em uma piadinha infantil. Foi-se o limpo, o bonito, o saudável. Saímos de lá vivas e imaculadas, com os pés doendo e uma ânsia no gogó.

abril 24, 2007

Massagem Bukowskiana


Kelma - Paula, você tá mais torta hoje.
Eu - É mesmo? E isso tem algum motivo especial?
Kelma - Ah! Pode ter ene motivos. Pode ser a sua postura, pode ser a forma como você dorme...
Janice - Pode ser a bebida do fim-de-semana.
Eu - Ah, Janice! Mas aí é motivo pra ficar torta na hora, não na terça-feira, vai?
Janice - Tá bom, Paula. Dizem que não se pode discutir com gaúcho.
Eu - Há! Então tá, além de bêbada agora também sou bairrista. Tô bem, hein.
Janice - Não, não foi isso que eu quis dizer.

(silêncio)

Eu - Tá, mas é verdade isso que você disse? Álcool pode deixar a gente torta?
Janice - Ha-ha-ha. Não. Mais ou menos.
Eu - Tem alguma explicação científica? Sei lá, um órgão que inche e saia por aí empurrando a coluna? Não que seja o meu caso, mas por curiosidade mesmo.
Janice - Na verdade o músculo relaxa.
Eu - Hum, então quem bebe tem que fazer mais musculação?
Janice - Ha-ha-ha. Não. O músculo relaxa igual e geralmente você acaba dormindo errado quando bebe.
Eu - Entendi.
Kelma - Paula, dorme feito morcego. Assim quem sabe a Janice não fica mais achando que você tá torta por causa da bebida.
Eu - Ha-ha-ha. Vou tentar lembrar disso.

abril 17, 2007

As melhores coisas da vida são de graça?


Que existem livros de auto-ajuda não é novidade pra ninguém, mas uma obra que consegue ser ao mesmo tempo de auto-destruição é a primeira vez que vejo.

Recebi um e-mail hoje, falando de um lançamento chamado "As Melhores Coisas da Vida São de Graça". Na obra são abordadas coisas de alto valor que, ao gosto do comercial da Mastercard, o dinheiro não compra. Um amigo, um belo pôr-do-sol, o riso de uma criança, got it?

Veja bem, "As Melhores Coisas da Vida São de Graça", custa R$ 39,90.

Ha-ha-ha. Vê se eu compro isso? Irônico, não?

abril 16, 2007

Papo quente


Veja a que ponto chega a fama da pessoa só porque escreve um blog meio sacaninha. Acabo de ser convidada por uma amiga para uma tal "noite de papo quente lá em casa".

Que diabos é isso? Pois é, me fiz a mesma pergunta. Trata-se de uma modesta reunião entre mulheres para abrir o jogo e colocar na roda todas as fantasias realizadas ou que estão ainda na fase do projeto. Nada de lesbianismo, viu?

Segunda ela, a idéia é juntar 200 idéias do que fazer com um homem na cama para uma matéria que será publicada numa dessas revistas femininas de grande tiragem que não posso dizer o nome.

O bom é que se eu não for muito útil, a menos poderei coletar material para novas histórias. Topei, lógico. Vai ser um experiência antropológica.

O fato é que ela já me disse a frase mágica: "Vai rolar um vinhozinho pra vocês se soltarem mesmo". Ah, coitada! Mal sabe dos efeitos do vinho neste corpo púdico. Viro gremlin heheheh

A ver, a ver que bicho isso vai dar.

Conclusões sobre o filme 300


1) Espartano é bofe!

2) É preciso mais do que 300 negos de sunga para derrubar uma bicha teimosa.

abril 13, 2007

Mãos à brasileira


Estou planejando uma ida à Alemanha. Sim, essa pobre coitada que não tem onde cair morta pretende ir àquele país, de maneira outra que não por meio do tráfico sexual de mulheres.

O motivo: Visitar minha melhor amiga, atualmente, cidadã honorária de Cottbus. Lembrei cá com meus botões de que ela me disse que as manicures daquela terra cobravam cerca de 12 Euros para fazer a mão. Dá pra acreditar? Pois bem, como tenho um parafuso a mais, embora muitos duvidem disso (afinal ninguém tem muito sucesso fazendo bico de jornalista), pensei seriamente em fazer um curso de manicure antes de me aventurar pelo além-mar.

E descobri que é caro. Gente, sinceramente, não sei como pobre sobrevive. Alguém imagina quanto custa um curso de manicure? Eu digo. Custa 420 reais. Quem conhece a classe sabe bem que não costuma gozar de uma renda bacana o suficiente para bancar um curso que custa mais de um salário mínimo, não é?

Além de caro, os horários são terríveis, quase que incompatíveis com o horário comercial, coisa que provavelmente só alguém desempregado poderia freqüentar. Aulas no meio da tarde por uns três meses, das 9h às 13h da manhã, e há ainda um ou outro curso à noite, mais coerente, porém só em boca.

Minha idéia mirabolante está me saindo mais complicada do que eu esperava. Ei de pensar melhor sobre a questão. Alguém tem alguma sugestão?

abril 12, 2007

O tentador dinheiro fácil


Apostei na mega-sena hoje. Acho que recebi sinais, não sei, mas sinais não devem ser ignorados, não é mesmo?

Ouvi o caixa do restaurante falando que sempre esquece de apostar e, em seguida, me vi acompanhando as gurias do trabalho até a lotérica para recarga do bilhete único. Reincidência do mesmo assunto num intervalo de segundos. "Tá aí, já que vou ter que esperar nessa fila também, vou apostar na mega-sena", pensei e disse.

Aleatoriamente escolhi esses números: 05-12-28-35-46-48

Torçam por mim. Se por um acaso eu ganhar alguma coisa e perder o bilhete são todos minhas testenhumas, hein?

Busca burra


Ou a Saraiva tá mesmo muito muderna e corrupta ou esses links patrocinados não são nada inteligentes.

abril 07, 2007

Enfim o ano começa


Lamento informar, mas os farristas de plantão que crêem que o ano só começava depois do carnaval estão redondamente defasados. Infelizmente é só em abril, quando essa bosta do Big Brother finalmente acaba e o transe do voyeurismo televisivo passa.

Poxa, tô com saudades de ouvir as pessoas discutindo futebol e novela e assuntos outros, ainda que banalidades, mas que não seja sobre quem ganhou a prova do líder. Ah! Que coisa irritante! E estúpida, pelo menos para quem joga. Até consigo entender a curiosidade do telespectador (eu assisti boa parte e não nego), mas dizer que se topa viver três meses enfurnado naquela casa por um milhão é balela demais para o meu gosto. Por dinheiro fácil eu sou muito mais o Silvio Santos. Vai no Show do Milhão, porra! No Topa ou Não Topa. As chances de entrar e sair com algum puto no bolso são muito maiores.

Tá aí uma coisa que eu não faria nem a pau. Nem com marmelada. Não desejo nem para um amigo! Especialmente aqueles que já foram mais íntimos e podem manchar a minha imagem, vazando lembranças vorazes num momento saudosista ou borracho. Tudo bem que eu deixe marcas, mas meu pai não precisa saber disso.

Definitivamente não acho um bom negócio e faço questão de pontuar alguns motivos para não participar do BBB, principalmente para as mulheres:

1) Tudo começa com o vídeo medonho que você terá de gravar, o que deve exigir pelo menos uma testemunha de que você tentou: o amigo “cameraman”. Se não entrar na casa, reze, e bastante, para que o tal seja um ser discreto e ninguém veja o papelão que você fez nas gravações bizarras exibidas pelo Vídeo Show, no pay-per-view ou ainda no canal Multishow. Mais loser que não ser um BBB é tentar, fazer feio, e não conseguir;

2) Eu não tenho paciência nem tolerância com as pessoas, você tem?

3) Se os seus goals não forem se tornar atriz, dançarina, modelo, assistente de palco ou apresentadora prepare-se para não ser levada a sério nunca mais. Ninguém dá créditos a uma advogada, por exemplo, depois de vê-la tchuca, em rede nacional, dançando “sapo, perereca e rã” até o chão;

4) Inteligência não faz parte dos seus dotes? Pois bem, suas gafes e pérolas não serão mais um privilégio só dos seus amigos;

5) É fama que você quer? E quem disse que vai ser boa? Quem disse que as pessoas vão gostar do seu jeito? Já imaginou o bando de nego aqui fora falando a torto e a direito de você? Aqueles desafetos dizendo que você não vale nada? Os parentes distantes vendendo depoimentos para a “Sou mais eu” e dando entrevista pra Sônia Abrão? Cara que você nunca viu na vida com a chance de espalhar por aí que já te comeu? Sua foto clássica de bebê nua sendo vendida como prévia para revistas masculinas?

6) Alerta vermelho! “Mulher é bicho esquisito, todo o mês sangra”, já dizia a Rita Lee. A menos que você esteja na menopausa, grávida, seja uma semideusa abençoada ou ainda um travesti, que não tem TPM, não incha, não tem espinhas, não come nem fala merda no período menstrual , isso deve ser um problema. Ah! E o banho é de biquíni. Que delícia, não?

7) Além da falta de privacidade, você vai ficar sem relógio, sem celular, sem televisão, sem música, sem computador, sem jornal, sem informação, sem papel e caneta. Não sei quanto a vocês, mas eu já quis pular pela janela outro dia quando fiquei sem luz no 11º andar por algumas horas;

8) Eu já disse sem televisão? Pois inclua aí também sem sexo. Meses de celibato se não quiser ficar com a fama de vagabunda e matar o pai do coração. Desculpem a franqueza, mas Joselita do jeito que sou, não conseguiria ficar pegando só na mãozinha por muito tempo, no way.

Buenas, chega né? Não pensaram que eu iria até 10 numa lista sobre BBB? O importante é que acabou, pelo menos por esse ano. E nas resoluções do 2007 que agora começa, por favor, incluam “Não assistir ao BBB 8”, ainda que falhe como as promessas de dieta na segunda-feira. Um brinde e feliz ano novo!

abril 04, 2007

Ponto de vista


A gente começa a desconfiar que está no limiar entre ser uma solteira feliz ou uma pobre encalhada quando a própria mãe, de repente, anuncia que um recém-conhecido qualquer é exatamente o meu tipo. Sabe que a diferença da solteirice para a titia é uma questão de ponto de vista... dos outros, diga-se de passagem.

Para piorar, ainda toma como base o perfil desconexo de todos meus exs e pseudos-alguma-coisa que já teve conhecimento. Citou uns cinco ou seis nomes e disse que o tal era uma mistura de fulano, sicrano, beltrano, etc., invariavelmente, pessoas por quem cultivou, em algum momento, sentimentos de ódio, gana e desprezo, afinal, trata-se da mulher que me pariu e até então sempre me julgou a mais maravilhosa do mundo e, claro, todos os pretendentes uns pobres coitados longe de chegar aos meus pés.

Mas foi justo essa mesma senhora quem não achou má idéia apresentar para a própria filha esse assustador ser híbrido. Fiquei como medo, confesso. Não lembro dela reparar em qualquer ponto positivo dos guris da minha vida, logo não podia ser boa coisa.

"É baixinho, tarado, malandro, folgado e advogado?", perguntei. Ouvi grilos e o som do cooler do computador, mau sinal. Ora, mistura! Vê se pode? Isso lembra tinta. E massinha também. Todo colorido sempre acaba cinza ou marrom, cor de merda, o que não é nada tentador. E tem outra, mãe tem lá gabarito pra conhecer sobre tipo?

No, thanks! De bundão atrás de mim, basta o meu. Dispenso empurrões voluntários, por mais bem intencionados que possam ser. Estou bem, feliz e faceira, linda, loira, leve e solta, circulando pela boemia paulistana. Das minhas escolhas entendo eu. Deixa estar.


março 28, 2007

Osmil

Hahahaha! Completei hoje meus mil antes do Romário. Nem gols, nem posts (por ora, claro!), mas xeretagem no meu perfil do blogger. Um brinde!

março 11, 2007

A hora H


Pensei que já tivesse passado, mas aparentemente não. Foi tê-lo outra vez em punho para sentir o calafrio tomar conta de mim, ainda que fizesse um calor insuportável lá fora. Minhas mãos suavam absurdamente. O tremor que começava a dar sinais anunciava o risco da voz falha, de um nervosismo quase imaturo e bastante inapropriado para a hora.

Era um mal necessário, parte do ofício e já não tinha jeito de voltar atrás. Eu precisava fazer aquilo, embora me surpreendesse que a reação de pouca intimidade com aquela situação ainda me assustasse, coisa que já julgava superada.

“ Você é a próxima” – me avisou o rapaz. Em poucos instantes, do anonimato da platéia, eu seria, de certa forma, a atração. Para quem os olhos se voltariam e perderiam seu tempo mesmo que por alguns segundos.

Enfim encarei o microfone e aquele bando de jornalistas, disse meu nome, de que veículo eu era e fiz minhas perguntas para os protagonistas daquela coletiva. Quando abri a boca, a voz estava lá e as idéias saíram articuladas. Ao fim, ainda tremia.

Como a merda de uma experiência aos oito anos é capaz de fuder com a cabeça da gente? Como? Maldito trauma de microfone! Tá aí um dos bons motivos de eu não gostar de telejornalismo. Um dia passa, ah, se passa!

Hirudoid


Minha mais nova melhor amiga, para o bem e para o mal.Hematoma nunca mais será um problema. Não sei como pude viver sem essa pomada milagrosa até hoje.

fevereiro 22, 2007

Drops de carnaval


Mamas

Alguém já reparou como as mães d´água na beira da praia se parecem com próteses de silicone?


Bom negócio

Diálogo entre clientes gaúchos e o dono do mercadinho da Barrinha (Garopaba -SC), um catarinense:

- Vamos levar um pacote (= 12 unidades) dessa Polar aí. Quanto sai?
- Deixa eu ver. Cada lata é 2,50 então são 25 reais.
- Tem desconto?
- Humm, tudo bem, mas posso dar no máximo 3 reais de desconto, aí fica 21.

Sobrepeso

Curta interação entre folionas gaúchas e o moço catarinense do estacionamento na chegada do Bali Hai de Garopaba.

- Não vão por aí que atola.
- Como atola? A gente tá a pé!
- Ah, aí atola.

No bar

Tentando pedir uma cerveja para a atendente do Bali Hai:

- Uma cerveja, por favor.
- Guaraná ou Sprite?
- Não. Eu quero uma cerveja.
- Na ficha diz "Cuba". Com guaraná ou Sprite?
- Eu peguei a ficha de vodka, amiga, e nela diz 5 reais. Agora me vê uma cerveja.
- A cerveja é 3. Guaraná ou Sprite?
- Que merda! Tá difícil, hein? Então me dá uma dose de vodka mesmo.
- Com guaraná ou Sprite?
- PUUUURA!


fevereiro 16, 2007

Lição do dia


Apesar de boa menina, Julinha está em casa de castigo. Ah! Saudades dos tempos em que o máximo que a gente pegava no primário era piolho, para insano entretenimento de minha mãe.

Se na minha época de escola algum coleguinha com vocação para profeta dissesse que, no século XXI, seria possível contrair até dor de barriga do fedelhinho ao lado, certamente, eu morreria de rir. Pois não é que pode? Maldito Rota Vírus! Gente, que dó!

fevereiro 06, 2007

E o rei rebola

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Era só o que faltava. Somente na capital mais veada do Brasil para decidirem eleger um rei de bateria. Vê se tem cabimento um homem rebolando na frente de um exército de outros tantos com instrumentos em punho. Enfim, nada mais me surpreende vindo de São Paulo.

A escola pioneira é a Acadêmicos de São Paulo, fundada por estudantes em 2006, que desfila no dia 11 de fevereiro no Pholia (antigo Pholia na Faria), no Memorial da América Latina.

Daniel Manzioni é o nome da majestade, modelo e dançarino, que promete desfilar de sunguinha e um adereço na cabeça, mas garante ser hetero e ter namorada. Se o que diz é verdade, bom, o cara tem que ser, no mínimo, muito macho para encarar uma tarefa dessas. Que é estranho, não dá pra negar. Antes fosse gay e a proposta da escola fosse essa mesma, mas enfim, por hoje chega. Vou deixar o moço rebolador em paz. Ah! E antes que me acusem, eu sou "S", viu!


* Foto: Bauer/Divulgação

fevereiro 02, 2007

Feliz Dia Mundial das Zonas Úmidas!

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É isso mesmo. Eu não tô com tempo pra nada, mas não podia deixar esse 2 de fevereiro passar em branco sem antes desejar a todos um feliz Dia Mundial das Zonas Úmidas! Aproveitem, comemorem, que é politicamente correto!

Como a menina pura que sou, procurei na minha agenda nova a comemoração católica do Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, que desde que me conheço por gente, antecede o dia de outra santa: o meu, é claro.

Para minha surpresa, eis que encontro essa informação: "Dia Mundial das Zonas Úmidas". Antes que essas mentes sujas pensem em sacanagem, podem ir mudando de idéia que não se trata de nenhuma celebração pagã, mas de um marco ecológico, que eu não vou detalhar porque perde toda a graça. Enfim, Google is your friend.

Tenham um ótimo dia!

janeiro 26, 2007

Caros,

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É com grande pesar que vos justifico a razão da minha ausência. Motivos de força maior minam minha criatividade e me obrigam a prorrogar o intervalo sem novas postagens.

Pois bem, meus queridos, estou numa sinuca. Sinto-me com a corda no pescoço e com mil negos chutando os pés do banquinho. Ultimamente tenho estado trabalhando demais, com um TCC zicado para finalizar em tempo recorde, morrendo de fome a base de mato e marcando território com naftalina para impedir que essas malditas traças que encontrei passeando pelas minhas dependências tomem conta do pedaço.

Sim. Além disso não bebo a quase um mês, não medito, não tenho mais unhas, me afundo na ignorância sobre as notícias do dia-a-dia sem tempo de ler os jornais, de prestigiar meus amigos, de fazer planos. Estou quase sem referências, sem saber para onde vou e o pior, sem saber para onde quero ir.

Por isso, meus caros amigos, espero que se sensibilizem e compreendam as razões que me afastam de nosso convívio virtual. O martírio este que descrevi deve se estender até o próximo dia 15 de fevereiro, quando não mais serei refém deste TCC dos infernos e tampouco estarei em semana de fechamento no trabalho. Contudo, rogo ter brechas na minha agenda e espasmos criativos nesse período para que enfim possa publicar algo de bom para vosso entretenimento.

Sem mais delongas,

Paula Pereira

janeiro 11, 2007

Ah, que saudade!

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"Paulista é mole!" Eis a frase que já virou quase um mantra ecoado entre eu e minhas amigas conterrâneas da Xuxa e da Gisele Bündchen, residentes aqui em São Paulo. Ninguém entende o que a gente quer dizer e o macharedo sai todo ofendido levando para o lado pessoal, mas é a mais pura verdade. Paulista é mole! O paulistano para ser mais exata. Digo, afirmo e repito com a mais absoluta certeza depois de voltar de uma temporada na terrinha.

É claro que há exceções. Antes que alguém me acuse ou venha com aquela velha e cretina história de "deixa eu mostrar quem é mole aqui" cabe lembrar que sim, estou tratando de uma generalização, de uma maioria, uma constatação de massa e nada individual, prestaram a atenção?

Os homens de lá são diferentes. Já estava esquecendo como era. É um approach assim, sei lá, mais determinado e gentil ao mesmo tempo. Há um esforço remanescente do séc.XIX em conquistar as damas. Sim, porque em Sampa tudo é muito moderno. Já tem mais mulher do que homem em todo lugar e como a mulherada começa apavorando desde cedo, quando chega numa fase mais madura o povo nem aprendeu como que se faz.

Maldita iniciativa feminina! Virou tudo do avesso, acabou com os instintos naturais. É quase como comparar açougue à comida congelada. Paulista é tão comida congelada! Nem lembra de onde vem a carne porque já tá tudo ali, na mão, é só esquentar, embora não tenha o mesmo gosto. A lei do menor esforço, talvez. Eu sei que não é intencional e muito provavelmente seja fruto de uma seleção natural urbanóide, mas eu não tenho talento para ser o homem da relação e não ei de me adaptar.

Me comportei quase como uma virgem em Porto Alegre, mas foi muito gostoso ser revisitada pelo cortejo dos meus queridos gaúchos. Eles sabem fazer com que a gente se sinta especial. É um atributo nato. São homens menos temorosos que não têm receio de ouvir um não. Não precisam de mil braços, de cantadas velhas, de táticas mais agressivas, nada disso. É jeito. E um jeito que eu não sei explicar. Por mais recusas que levem jamais são desprezados, porque sempre conquistam alguma parte de ti, nem que isso se resuma a um mero sorriso. Uma pena que não compartilhamos mais o mesmo DDD.