julho 21, 2007

Qual é a música?

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Isso é que é tirar música de ouvido! Vejam só a anotação que acabo de encontrar ao lado do computador aqui em casa. Uma obra-prima! Inacreditável. Juro que não é piada.

Um doce para quem acertar a música:

“Ai clôs mái áies, onli fôr in moment end moments is góin
Ol mái drims péss bifôr mái áies in curiosarí
Dâst ãnde wend
Aldei ar is dâst ãnde wend
Seim old sóng
Diêist in drop …”


Tô bem arranjada de família, fala sério!

julho 17, 2007

Estúpida

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"Mensagem apagada. Não existem mais mensagens. Para ouvir mensagens digite 1..."

Ai, jesuis, dai-me paciência para a burrice tecnológica, afe!

julho 16, 2007

E o bambu?

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A Zorba acaba de lançar no mercado brasileiro um cueca ecologicamente correta: a Zorba Bambu, produzida com as fibras do dito cujo.

Com venda exclusiva no Wal-Mart durante os três primeiros meses, a fabricante afirma que a novidade dificulta a proliferação de bactérias, mantém a temperatura do corpo, absorve melhor a umidade e facilita a transpiração.

É no mínimo curioso. Agora basta saber se ao invés de bactérias as cuecas não passam a estar mais sujeitas a formação de fungos e pragas. Vocês sabem, cogumelos, limas, formigas, gafanhotos, e por aí vai.

Já pensou? Será que tem que regar? E no varal? Elas secam ou fazem a fotossíntese? Dariam alergia ou urticária? Tá aí um bom motivo pro macharedo justificar as coçadas de saco e afins. Uma coçada verde, sustentável!

Ah! Falando em bambu, alguém mais lembrou do Silvio Santos? Aquela menina daria ou não daria uma perfeita garota propaganda?

Parece que ativistas do Greenpeace tinham topado fazer o teste das cuecas, mas deram para trás assim que perceberam que a produção poderia pôr em risco a nutrição dos pandas já ameaçados de extinção. Na falta de voluntários, a marca estuda um patrocínio no Fantástico, na esperança de que então Gabriel Moojen experimente e mostre ao telespectador brasileiro as cuecas do "Mundo de Valentina".

É esperar para ver. Se alguém mais se prontificar a provar, por favor, nos relate a experiência.

julho 09, 2007

Novo nicho

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Sex sells, não tem jeito. Depois de muito recusar ofertas em porta de balada do tipo “tia, compra uma bala, só para me ajudar”, isso quando não é flor, ou chiclete ou chocolate e por aí vai, finalmente ouvi algo diferente e mais útil.

O garoto vinha atravessando a Atílio Innocenti e já oferecendo.

- Vai um chiclete?
- Não.
- Um cigarro?
- Não.
- Camisinha?

Eu tive que rir. Essa eu nunca tinha ouvido. Esse guri tá no caminho certo! Pensei.


Nunca percebi o potencial que a mercadoria tinha para o mercado de ambulantes de saída de festa. Muito, muito providencial.

Não comprei nada, como de costume, mas valeu pelo clique. Fiquei surpresa e tirei o chapéu para ele, afinal, gente bêbada, esquecida e irresponsável é o que não falta nessas ocasiões.

Outro dia passo por lá de novo, só pra saber como andam os negócios. Bom, agora vocês já sabem. Se algum dia estiverem pela Vila Olímpia e forem pegos desprevenidos, fiquem tranqüilos. Há de ter um garoto logo ali na esquina, feliz em quebrar o galho numa hora dessas.


julho 02, 2007

Para sempre bergamota

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Como assim Gabriel Moojen??? Em rede nacional, apresentando o Mundo de Valentina no Fantástico, com uma puta oportunidade de expandir o vocabulário do brasileiro nas mãos, vai à feira e me fala "mexirica"??? Gaúcho que é gaúcho fala bergamota, oras!!! Eu protestooo!

O que é isso? Estava no contrato renegar as origens? Ou será que foi duro demais pensar que possa faltar um dia bergamota para a pequena Valentina e aí, simplesmente, foi melhor achar que só faltará no mundo a tal da mexirica. Neste caso, perdoado.

São dois pra lá, dois pra cá

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Ok, depois de dois anos e meio na babilônia fui pela primeira vez a um baile de formatura paulistano. É não muda muita coisa, exceto que por aqui os convidados é que acabam tendo que pagar fortunas para ir a uma festa dessas, mas tudo bem, formatura é sempre um barato.

Aquele povo todo fantasiado de gente civilizada, os suspiros de sobrevivência das valsas e das bandas esquisitérrimas, e é claro, o álcool - que rola à solta, como em nenhuma outra data.

Eu, obviamente, não me privei desse oba-oba, mas maior que a experiência antropológica de vivenciar o primeiro baile de formatura daqui foram as pazes que fiz com a Coca-cola.

Decidi acrescentar mais esse item a minha geladeira de solteira. Ok, ela descalcifica, engorda, dá celulite, mas estará, a partir de hoje, para sempre presente na minha vida. Por quê? A Coca-cola me salvou. Sim, para algum fim ela serve além de encher nosso sangue de um delicioso e absurdo teor de açúcar. A Coca-cola salva. É um santo remédio para a ressaca e melhor ainda para o enjôo dos excessos de doses de whisky e saquê.

Enfim, viva o seu lado Coca-cola. Eu já descobri o meu.