setembro 30, 2006

Assim não dá, assim não pode!

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Não falei de eleições até agora, simplesmente pelo fato de que não vou votar nesse pleito. Pois é. Tem nego em Nova York que pode votar para presidente e eu, só porque estou em outro Estado, perco esse direito e tenho que me abalar no domingão para justificar o não-voto. É absurdo!

Mesmo diante dessa situação, não deixei de assistir o debate de quinta. Sim, de quinta em todos os sentidos, diga-se de passagem, sem Lula e com rasgação de seda entre o agora Geraldo (ex-Alckmin) e o Cristovam Buarque. Com isso perdi o tesão e já estava quase desistindo de ver aquilo quando de repente o tucano, falando sobre carga tributária, solta a pérola: “Todos nós sabemos que em um quilo de açúcar, 40% é esgoto.” Nossa! Nesse caso é por isso que o Tietê é água doce? Que nojo! Por anos a Carolina Ferraz e o Wilker tentam me convencer a usar adoçante, mas ele, o Geraldo, resolveu o problema numa tacada só. Isso que é eficiência!

Passei a mão num bloquinho e numa caneta e resolvi sentar ali, para esperar por novas gafes. E elas vieram, não tão graves, mas vieram. Piegas, Cristovam lança pensamentos profundos em seu discurso comparando, por exemplo, o problema do transporte com geração de renda a “duas solidões que quando se encontram, elas se anulam”, ou quando diz que o Brasil espera um presidente que dê uma virada, mas “claro que uma virada que seja uma revolução doce”. Apesar de levantar a bandeira da educação, ele também tropeça na língua portuguesa, alegando que “grande parte das filas que a gente VÊEM nos postos de saúde...”, enfim não vem ao caso.

Fiquei particularmente feliz com o discurso de Heloísa Helena ao saber que em seu governo, além de mãe e mulher, as mulheres também “poderão escolher entre ser cientistas e MÚSICAS"!!! Assim não dá, assim não pode!

setembro 16, 2006

Bairrismo: para o bem e para o mal

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Nós, gaúchos, realmente honramos a fama de bairristas, não tem jeito. Quinta-feira, dia do meu rodízio, aproveito para prestigiar o blog da minha querida amiga Deza, que anunciava estar nas páginas do caderno Viagem da Zero Hora. Fiquei curiosa e corri para visitar o site do jornal da terrinha e eis que encontro lá a manchete: “Gaúcho causa pânico nos EUA”. Era aquele caso do brasileiro que tentou abrir a saída de emergência num vôo para Washington essa semana.

Eu até entendo e morro de orgulho de dizer que colecionamos títulos de miss, de celeiro de mulheres bonitas, temos o “melhor” jogador de futebol do mundo, a Daiane dos Santos, grandes nomes da música como Lupicínio Rodrigues e Elis Regina, enfim, mas chamar a atenção para o fato de um lutador de jiu-jístu maluco, conhecido pelo apelido medonho de “Realce”, ser gaúcho não faz o menor sentido. Jamais saberia se não fosse a Zero. A notícia é hilária e de chorar atrás da porta sem calcinha. Que decepção!


Foto: Reprodução/ZH
Gaúcho causa pânico nos EUA

Lutador de jiu-jítsu começou a dar socos no ar e tentou abrir a saída de emergência durante um vôo da United Airlines entre Los Angeles e Washington; acabou imobilizado por passageiros e preso

Tentar abrir a porta de um avião em pleno vôo, mesmo que não estivéssemos em uma época de paranóia em aeroportos, daria cadeia em qualquer país, ainda mais nos Estados Unidos. Foi o que lutador de jiu-jítsu gaúcho Carlos Alberto de Oliveira, 43 anos, tentou fazer na terça-feira, pondo em pânico passageiros de um vôo entre Los Angeles e Washington.


Vestido com roupas militares, Oliveira, conhecido em Porto Alegre pelo apelido de "Realce", começou a agir de forma estranha cerca de três horas e meia depois da decolagem da Califórnia. Segundo passageiros, ele bebeu demais e começou a falar em um idioma "desconhecido" - português. Depois, passou cerca de 20 minutos no banheiro.

Quando voltou a sua poltrona, enrolou cintos nas mãos e começou a dar socos no ar. Então começou a mexer na alavanca de uma das saídas de emergência do avião. Foi quando uma das comissárias de bordo pediu que tirasse a mão da alavanca e gritou por socorro. - Quando você ouve uma aeromoça gritar "por favor, ajudem", você começa a temer que algo muito ruim esteja prestes a acontecer - afirmou Ken Wolfenbarger, um dos passageiros.

Assustados, alguns passageiros partiram para cima do gaúcho. Wolfenbarger contou ter segurado as pernas de Oliveira, enquanto outros o agrediram e, por fim, o controlaram. O agente federal que viaja anonimamente nos vôos de longa distância nos EUA, imobilizou suas mãos às costas com uma algema de plástico, procedimento rotineiro desde o ataque de 11 de Setembro. Stephen Lockwood, outro dos 183 passageiros do vôo, contou que ele "apanhou bastante".

Como o comandante concluiu que Oliveira não era um terrorista, o vôo da United Airlines seguiu normalmente para seu destino, o Aeroporto Internacional Dulles, onde pousou às 20h35min locais de terça-feira (21h35min no horário de Brasília). Ontem pela manhã, ele deveria ter comparecido a um tribunal, na Virgínia. Mas se desentendeu com guardas na prisão onde está sendo mantido. Por enquanto, a acusação contra ele é de tentar interferir no funcionamento de um avião de passageiros - o que é considerado um crime federal nos EUA, mas ele ainda poderá ser processado por agressão aos guardas.

Publicada no dia 14/09/06 no jornal Zero Hora. Confira também a notícia divulgada no Jornal Nacional.

setembro 13, 2006

De chorar no cantinho

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Depois da Juliana Paes chorar no Faustão porque foi clicada sem calcinha, lembrei dos meus tempos de colégio. Calma, não andei praticando naturalismo, nem mostrando nada por aí. A recordação foi de uma mestra.

Tive uma professora de matemática na 7ª série que ficava tão sentida quando a turma ia mal nas provas que soltava um frase muito esquisita, como mãe que lamenta "Onde foi que eu errei!".

A frase que ela dizia com um profundo pesar era: "Gente, é de chorar atrás da porta sem calcinha". Nunca entendi essa frase e diversas vezes me peguei imaginando a situação que teria elevado aquela cena a um status tão trágico como o que ela inspirava. Juliana talvez entenda agora.

setembro 11, 2006

Censurados II

Super Bonder cola tudo??? Gente, esse anúncio é muito escroto, mas afinal, hoje é 11 de setembro, então...

Outros de enfiar

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Brinquedinhos

Eles tinham muitas afinidades. O povo apostava que o cara era gay, mas ela resolveu arriscar, ver até onde aquilo ia. Numa bela noite, num momento quente ela anuncia que tem um vibrador como quem sugere uma brincadeira mais sacana. Eis que ele pergunta: “É de enfiar?”

Diálogos no messenger

No meio da tarde de uma quarta-feira salta lá a janelinha. Era o Luciano, um amigo músico de Porto.

- Gravei uma música, quero que tu escute, tá?
- Tudo bem.
- Tô te enviando Codinome.mp3
- Não. Manda para o meu e-mail. Aqui não consigo escutar.
- Tá... já te enviei. Quero que tu escute, tu sabe que tu é meu termômetro.
- Hein? Termômetro? Não sei se gosto da idéia. Termômetro se enfia no cú, bota na boca e no sovaco. Não quero ser teu termômetro.
- Bah, tu entendeu. Escuta aí e depois me diz o que tu achou.
- Tá bom, podexá. Bjs
- Bjs

setembro 10, 2006

Censurados I


Recebi agora a pouco um e-mail da Van com os anúncios censurados pelos clientes. Vou soltando aos pouco, blz? Esse primeiro foi escolhido a dedo em homenagem a um grande amigo hehehe Quero tua contribuição, viu? Olha aí:



Não creio que seja real, legal ele é, mas não imagino como o Albert Eistein atingiria o público do busão. No way heheh

setembro 03, 2006

Uso externo!?

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Estava com uma dificuldade danada de me concentrar essa semana. Atolada de trabalho e com uma capacidade sobre-humana para a dispersão, tive a idéia de comprar um protetor de ouvidos para ver se pelo menos abafava o som.

Comprei um daqueles laranjinhas de espuma moldável. Para minha surpresa, dizia lá nas instruções: USO EXTERNO. Tudo bem que eu sou loira e às vezes não sei como fazer o uso correto das coisas, mas por acaso alguém achou que eu poderia engolir aquilo? Não entendi. Aquele negócio não é de enfiar no ouvido?

Fiquei confusa. Se aquilo é de uso externo OB é o que? Eu também não engulo. E supositório? Quase fui até a farmácia pedir para ler a bula de um supositório. Desisti. Seria um constrangimento a troco de nada. Eu duvido que tivesse esse tipo de informação lá, afinal todo mundo sabe que aquilo não é de pendurar na orelha, muito menos de pôr na boca.

Realmente não sei mais quais são os critérios para a classificação de interno e externo. Se alguém souber por que raios aquele USO EXTERNO estava na caixa dos protetores, por favor, me explique. Tô aceitando qualquer palpite. Não agüento essa dúvida não, eu preciso de uma luz.