outubro 29, 2007

Carbs

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Trilha para torturar quem está cortando os carboidratos para o verão:

"Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão
Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho
Tão gostozinho, gostozinho, gostozinho
Quero mais um, mais um!

É tão cheiroso e macio tão saboroso, um arrepio
Se eu fosse manteiga
Derretia num instante
Ah! Sim, Assim.

Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão
Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho
Tão gostozinho, gostozinho, gostozinho
Quero mais um, mais um!"

outubro 28, 2007

Ultimamente...

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Bem, caros amigos. Não ando assídua, eu sei. Pode não parecer, mas isso tem justificativa. A menos que eu comece a fazer resenha de um ou outro filme que andei assistindo, não há nada de muito legal (muito menos sacana) acontencendo na minha vida. Meus amigos tampouco têm me atualizado para uma inspiraçãozinha solidária, mesmo que fosse para uma crônica fictícia.

Enfim, me recuso a escrever sobre o vazio. Juro que me esforço, mas se não vem a idéia de um texto, então não vem. Lembrem-se que eu sou loira, logo, sugiro que sejam pacientes na espera de que uma idéia minimamente aceitável adentre essa cabeça e encontre o caminho sob minha cabeleira quase dourada.

Por ora, lanço o convite a todos que tem alguma esperança que eu possa ter algo de interessante para dizer nessa minha fase tediosa a me seguirem (é isso mesmo!) no Twitter, um microblog que acabei aderindo recentemente, onde em mensagens curtas, de até 140 caracteres, os usuários atualizam sua rede (ou "seguidores") sobre o que estão fazendo, pensando, etc.

Consegui a façanha inédita de não encontrar um usuário com meu nome já registrado por lá. Então vocês me encontram buscando por paulapereira mesmo.

outubro 04, 2007

Lúgubre

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Depois do nosso longo relacionamento de sete anos, ontem à noite ele deu seu último suspiro. Quase dói saber que de agora em diante nunca mais ele voltará a estar aos meus pés. Sei que pode parecer um sentimento mesquinho, mas a verdade é que me habituei a tê-lo sempre ali, à disposição, toda vez que me conviesse. Era tão certo, tão cômodo, tão fácil.

Eu era apenas uma menina de 17 anos quando tudo começou. Um convívio que parecia que iria acabar tal qual começou, movido pelas circunstâncias daquela viagem à Salt Lake City. Mal tínhamos nos conhecido e num intervalo de menos de uma semana já exploramos o Zion juntos. Foi mágico e inesquecível! Lembranças que agora ficarão restritas à memória e em algumas fotos que guardei.

Compartilhamos muitos momentos. Ele sempre esteve lá, firme e forte, sem qualquer recompensa, me acompanhando e apoiando quando tentava recuperar minha auto-estima em incontáveis horas de muito esforço na academia ou em qualquer outra atividade que por fase ou por gosto eu decidisse experimentar.

Mas com o tempo, como acontece com toda gente, nossa relação se desgastou. E com ela assisti ele definhar pouco a pouco.

Foi ontem, no exato momento em que tentava me desvinciliar dele, pisando o direito com o pé esquerdo, que ele se foi de vez. A certeza do fim veio com a visão da minha meia no pé ainda calçado, entre a sola desmaiada e a estrutura de tecido que dava a ele identidade.

Adeus, Spalding! Goodbye tênis querido, foi bom enquanto durou.