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Gente, que horror! Piada velha e sem graça é pior que boy band. Quando a gente acha que já era e ficou no passado tá lá ela de novo, sempre tem um besta pra gostar e espalhar a praga por aí.
Bem, elas ressuscitaram nesse fim de semana, mas especificamente na Avenida Mário Ribeiro, em Guarujá. Por deus! Juro que fiquei com a sensação de que iria saltar o Bozo ou quizás alguém gritando “Pegadinha do Malandro!” a qualquer momento naquela rua.
A primeira foi na ida. Um senhor na companhia de dois poodles, no alto de seus mais ou menos 60 anos, puxa papo no meio da rua comigo e minhas amigas. Pergunta a uma delas:
- Eu não te conheço?
- Não sei.
- Acho que estou te reconhecendo do shopping. Você trabalha com roupas?
- Não.
- Então você trabalha sem roupa?
Hahaha.
A segunda foi na volta. Na mesma noite, um grupo de aborrecentes começa a assoviar e então um grita:
- Caiu do céu?
- É. De cara, não tá vendo? - respondeu uma delas.
Hahaha. Bizarro encontro de gerações. Tenha dó!
novembro 23, 2006
novembro 22, 2006
Relax, babe!
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Gringo é um barato. Fico impressionada como muitas vezes eles tardam a perceber a curiosa e infantil relação da fauna com os apelidinhos sacanas dos trópicos. E brasileiro é foda, não perdoa esse tipo de vacilo.
Ficaria com pena se também não achasse tão divertido. Ouvi essa semana um desses relatos em que ele – o gringo – foi vítima da própria língua e da malícia alheia. Num almoço executivo entre colegas de trabalho, em um bairro nobre de São Paulo, se deu mais ou menos o seguinte diálogo:
Fulana – Nossa, que frango bom!
Beltrano – Não é frango. É peru.
Fulana – Ah é?
Gringo – É. E peru é bom que relaxa.
Boquiabertos, os ouvintes estacionaram os talheres no ar. Um silêncio sepulcral se instalou na mesa, antecedendo o riso e o deboche. Pronto, pra que?
Fulana – Quer dizer então que comer peru relaxa? Você relaxa quando come o peru?
Gringo – Sim. É comprovado cientificamente.
Beltrano – Mas quando você come o peru é você ou o peru que relaxa?
E assim foi, sucessivamente. Ninguém teve a decência de explicar e estragar a brincadeira. Bem-intencionado, o inocente forasteiro ainda voltou para o escritório e se deu o trabalho de procurar e enviar para TODA a empresa uma pesquisa sobre os tais atributos do peru.
É, parece que era verdade. Peru relaxa. Pobre gringo, ninguém duvidava.
Gringo é um barato. Fico impressionada como muitas vezes eles tardam a perceber a curiosa e infantil relação da fauna com os apelidinhos sacanas dos trópicos. E brasileiro é foda, não perdoa esse tipo de vacilo.
Ficaria com pena se também não achasse tão divertido. Ouvi essa semana um desses relatos em que ele – o gringo – foi vítima da própria língua e da malícia alheia. Num almoço executivo entre colegas de trabalho, em um bairro nobre de São Paulo, se deu mais ou menos o seguinte diálogo:
Fulana – Nossa, que frango bom!
Beltrano – Não é frango. É peru.
Fulana – Ah é?
Gringo – É. E peru é bom que relaxa.
Boquiabertos, os ouvintes estacionaram os talheres no ar. Um silêncio sepulcral se instalou na mesa, antecedendo o riso e o deboche. Pronto, pra que?
Fulana – Quer dizer então que comer peru relaxa? Você relaxa quando come o peru?
Gringo – Sim. É comprovado cientificamente.
Beltrano – Mas quando você come o peru é você ou o peru que relaxa?
E assim foi, sucessivamente. Ninguém teve a decência de explicar e estragar a brincadeira. Bem-intencionado, o inocente forasteiro ainda voltou para o escritório e se deu o trabalho de procurar e enviar para TODA a empresa uma pesquisa sobre os tais atributos do peru.
É, parece que era verdade. Peru relaxa. Pobre gringo, ninguém duvidava.
novembro 17, 2006
Passei por aqui
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O medo sussurrou no meu ouvido e disse que por aqui passaria uma temporada. Não tive argumentos. Faço votos e esforços para que seja breve, que vá embora.
Nessa estadia, me mantém em noites de inquietude, de alerta e de cansaço. Todo som desperta. Neuroses.
Não se demore medo que tenho vida demais para ficar assim, padecendo sob a insegurança do “se”, do “talvez”, do “quem sabe”.
Poucas coisas na vida não tem preço. Uma delas é o sossego. Quero paz. Me mudo. Logo. Espero. Preciso. Aviso quando a temporada terminar.
Nessa estadia, me mantém em noites de inquietude, de alerta e de cansaço. Todo som desperta. Neuroses.
Não se demore medo que tenho vida demais para ficar assim, padecendo sob a insegurança do “se”, do “talvez”, do “quem sabe”.
Poucas coisas na vida não tem preço. Uma delas é o sossego. Quero paz. Me mudo. Logo. Espero. Preciso. Aviso quando a temporada terminar.
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