junho 22, 2006

Brasil x Argentina

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Quase presencio um confronto de Brasil e Argentina. Hoje. Em plena São Paulo, há cinco minutos do Ibirapuera. Sim. Quase aconteceu. Por uma distração. Por um impedimento de cerca de três metros.

Um sinal vermelho e o freio, na prorrogação. Não houve “crack”, mas “pluft”, na volta de um breve transe ante o cruzamento da Avenida Brasil com a Argentina. Engraçado. Por segundos quase trágico, mas interessante.

junho 17, 2006

Adeus zica! Vou ligar para o Faustão.


A zica braba passou. Sim. Inferno astral. Exatos 21 dias antes do Balaio completar um ano (Êeeee! Um ano!). Machuquei meu pé, bati o carro, descasquei abacaxi no trabalho, TCC. Tudo junto, tudo ao mesmo tempo, como o diabo gosta. Não adiantava. Não dava tempo nem ânimo de sentar aqui, enquadrar mais uma vez minha bunda e escrever algo brilhante e engraçado. Não dava.

Passou. E daquela forma estranha com a famosa coincidência, a "lenda urbana" que reza que depois de uma maré de má sorte, vem uma de pé quente. Do mesmo modo que tudo deu errado, tudo se acertou ao mesmo tempo. Com bônus. Pude descobri o real significado da frase "há males que vem para bem".

Fui ao teatro. Peça com Antônio Fagundes. Assim, decisão de última hora. Besta, aliás. Além do avançado da hora, ainda tinha a Av. Paulista interditada pela "Marcha por Jesus" como agravante. Mesmo assim, me arrumei em 15 minutos e fui, torcendo para conseguir driblar o mar de fiéis em pleno feriado. Começava rigorosamente às 21h. Chegamos 20h37, eu e minha irmã. Fila gigante. E a Dona Benta atendendo na bilheteria. Lerda de dar dó. "Só 10 minutos, pessoal. Quem entrar entrou" - gritava um funcionário.

Poxa! Eu não me abalei até lá para gastar R$ 10 em estacionamento e sair dali sem ver o Rei do Gado! Comecei a ficar indignada. "Mais 5 minutos!" - dizia aquele infeliz, num counting down do capeta. É a minha vez. "Duas meias na área 2", pedi e entreguei o cartão.
- Não tá passando o cartão, disse a D. Benta.
- Cheque?
- Não aceitamos cheque.
- Mas aí tá dizendo que aceita. Tenta passar o cartão de novo.
- Não dá. O sistema tá fora do ar.


Minha irmã sem um puto na carteira. Eu, sem o suficiente para pagar as duas entradas. "Que merda!" - pensei. Dá o segundo sinal e eu nervosa. Chamei o gritão para tentar resolver o problema. Eis que ele grita de novo, dessa vez para o bem: "Vem, vem, passa logo. Deixem os ingressos aí e sentem onde tiver lugar".

Legal! Entramos de graça! Heheh Encontramos lugares na área 1, central, e ainda teve bate-papo com os atores no final. R$ 140 economizados ou, no mínimo R$ 70. Que delícia! E os caras discutindo no palco a acessibilidade aos teatros. Hahaha Maravilha! Agora só falta ligar para o Faustão. Tem sorteio de casa com carro na garagem esse domingo. Quem sabe? Tenho que aproveitar a onda. Vamos lá, qual é o número mesmo? 88490?