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Se Paula não vai à Porto Alegre... bem vocês sabem o resto do ditado.
Acordei e vi o vidro do quarto embassado, sinalizando o frio que contrastava lá fora. Dez graus era a temperatura registrada nos termômetros paulistanos. Feliz da vida, abri o guarda-roupa e saquei um casaco de lã lindo, macio e quentinho que não usava desde que me mudei pra cá.
Pensei em preparar um mate para inaugurar minha cuia nova e levar para a galera provar e se aquecer no trabalho, coisa que só não fiz pelo adiantado da hora.
Separei meu maiô de natação (até porque 10° não é frio que espante um gaúcho das piscinas) e tratei de não esquecer a camisa do Grêmio (manga curta) em casa, afinal, hoje tem jogo do Tricolor pela Libertadores e a gurizada gremista se reúne toda semana num boteco para torcer, por vezes regados a Polar e Schimitt, soltando livremente nossos eufóricos "bah", "trilegal", "não rateia, tchê", entre outras expressões regionais.
Mal entro no carro e ouço um anúncio do show do Engenheiros do Hawaí. Papas da Língua também tem tocado muito pelas estações daqui e a Pastelina, para os mais chegados, já não é mais um snack desconhecido.
No trabalho, a Gabi diz estar com vontade de tomar um vinho e a Fabi, outra que já descobriu o prazer de lagartear ao sol no inverno, solta um comentário qualquer com um involuntário e acidental sotaque gaúcho, fruto do convívio, obviamente.
Enfim, precisa dizer mais? Estou me sentindo praticamente em casa.
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